Aprendizagem de resultados, por Adriano Lunardon
Investimentos em educação corporativa nestes últimos 10 anos deram um salto gigantesco, prova de que aprendizagem contínua deverá fazer parte da estratégia de sobrevivência dos negócios
O movimento crescente por
programas customizados de capacitação e desenvolvimento, concebidos e aplicados
sob medida para as empresas, aconteceu exatamente quando se percebeu a
necessidade de envolver colaboradores em um espiral de aprendizagem e
crescimento contínuos.
A necessidade de moldar equipes
conforme as rápidas mudanças do mercado e diante de clientes cada vez mais
informados e complexos nos leva a duas grandes indagações: como capacitar
colaboradores de forma eficaz diante de um mercado dinâmico, onde o que
funciona hoje, amanhã poderá não funcionar adequadamente? Como vencer a natural
resistência à mudança de colaboradores que insistem nas velhas práticas e não
trazem mais os resultados esperados?
Para o primeiro questionamento há
de se entender que teorias de aprendizagem se diferem de teorias de ensino.
Teóricos como Maslow, Gage e Rogers, mas notadamente Dewey,
que no seu trabalho, estabeleceu um conjunto de conceitos que aplicamos de
forma contundente na UniveB, que é levar uma nova metodologia de ensino de
adultos – andragogia - através da experiência, do debate aberto e democrático,
da continuidade e, principalmente, da interação entre os participantes.
Organizações inovadoras aprimoram
cada vez mais o envolvimento dos participantes através programas de treinamento
colaborativos, imersos, dinâmicos, que instiguem a interação, a compreensão do
conceito e indique, no final, qual a aplicabilidade prática e os resultados
possíveis das novas competências, técnicas, estratégias ou ferramentas
adquiridas no treinamento.
Metodologias ativas e grande
parte do tempo investidos não “no que fazer”, mas sim “no como fazer”. Isso
ajuda a quebrar barreiras e leva o participante a criar engajamento,
disciplina, método e simpatia pelas abordagens presenciais e/ou on line
da capacitação tema de determinado programa. O protagonismo passa ser a
interação Participante versus Aplicações do conteúdo
apresentado.
Por esta ótica, a imersão do
treinamento se torna desafiadora e não cansa o participante com abordagem
excessivamente técnica ou meramente conceitual.
A segunda questão tem sido o
grande desafio da efetividade da educação corporativa! Incorporar uma nova
disciplina e até mesmo um novo modelo mental de como encarar os desafios da
dinamicidade do mercado e o comportamento – por exemplo – da Força de Vendas
das empresas, tem sido a maior dor de cabeça das empresas.
Vendedores, naturalmente ou
teimosamente – não sei – tendem a investir tempo e recursos da empresa em
diversos níveis e programas de treinamento em vendas, mas insistem em manter
velhas práticas e abordagens com clientes, mesmo depois de acessar novos
métodos! Isso é uma constatação.
Acredito que quando abordamos uma
nova forma de interagir com clientes e mercado e, dentro do contexto do
treinamento, o modelo for ensaiado, simulado, testado e que o participante
compare resultados, a natural resistência de aplicar novas estratégias serão
mitigadas.
Por esta ótica, nós aqui na
UniveB, criamos e usamos ferramentas metodológicas como o Sales Lab, o On
the Job Training e várias dinâmicas que levam os participantes de nossos
programas à uma vivência simulada única, exclusiva, com os recursos que nosso
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem podem oferecer, como o RA – Realidade
Aumentada e RV – Realidade Virtual, simulando ambientes e situações-problema.
Quando se experimenta os efeitos
positivos das novas ferramentas e/ou técnicas na prática, a natural Síndrome
de Gabriela pós treinamento tende a desaparecer quando a experiência bem
sucedida se incorpora no processo de mudança.
Adriano Lunardon, Diretor da UniveB®
Universidade Corporativa de Vendas do Brasil,
www.univeb.com.br, Tel.: (41) 3373-0202, E-Mail: [email protected]